This is the Greatest Casa de Papel
[Aviso: post escrito durante a ressaca de duas séries e um filme. Contém private jokes. E possivelmente alguma loucura. Entendedores entenderão. ]
Não estou bem. A sério. Sinto que estou entre vários mundos e não consigo sair de nenhum. Num deles tenho Jack - o marido perfeito, o super pai da América, o homem que é a salvação da família. No entanto, não passa de um homem morto e enterrado que deixou dois filhos homens com beleza suficiente para desenterrar e despertar o que quer que esteja morto há séculos. É ke vin aqui para deixarmos tudo preto no branco. Jack, aquilo que nós temos, tu sabes bem, This is Us ou tu andas a brincar com o fogo e isto sou só eu? É que são precisos dois para dançar o tango e o Zac Efron pode preferir outro estilo de dança, mas não deixa de fazer um Grande Show, man! Sinto-me preparada para partilhar um trapézio com ele. Podíamos reescrever as estrelas. Vejo-me a voar pendurada numa corda com ele e mais Million Dreams. Ele é jovem, já passou o Hight School, Musical agora só no circo. Enfim, canto até ser assaltada por outros pensamentos. Mudar-me-ei para um mundo com Casas de Papel? Os macacões vermelhos serão a tendência da próxima estação? Que mundo é esse onde defendo o crime e sonho ter o nome de uma cidade? Escolheria Río ou Denver. Bem pensadas as coisas, escolheria o Professor. Viessem de lá essas olimpíadas dos génios da arte de assaltar em bom. Dê o primeiro tiro quem me compreender. Está a ser difícil conciliar tudo isto. Talvez tenha o melhor dos três mundos e não me esteja a saber orientar. Tão depressa vivo na nostalgia do passado a ver um drama familiar, como só me apetece cantar e esperar que apareçam os bailarinos e que, coordenados, consigamos resolver todos os problemas a fazer vibratos com a voz, como sinto que sou refém dentro da minha própria casa enquanto torço para o desfecho feliz daqueles que seriam os maus em qualquer parte do mundo. Ando a viver noutro planeta. Aqui é tudo legendado.
Agora imaginem como seria se This is Us, The Greatest Showman e La Casa de Papel se juntassem numa série só: os assaltantes tinham filhos uns com os outros, a quem davam nomes de ruas e avenidas, e escapavam-se às investidas da polícia com coreografias espantosas enquanto cantavam Bella ciao, ciao, ciao.
A época é santa e a estes homens só lhes falta a aureola. Perdoem-me qualquer coisinha.
Carol