Há coisas que são como andar de bicicleta. Dizem. Isto, claro, se soubermos andar de bicicleta. Mas, enfim, se calhar também há coisas que são como tentar andar de bicicleta [em determinadas situações, e optando por uma perspetiva positiva, acredito que nos devemos guiar mais por esta linha de pensamento]. Simplesmente há coisas que não se esquecem. Há mais de um mês que não escrevo no it’s carol[mas se estão a ler isto, não há motivos para preocupação, é sinal que (...)
Às vezes, é só a força do hábito a dar de si, a dizer que também precisa do seu tempo, mas para não lhe darmos tempo suficiente para que perca força e deixe de ser um hábito. Às vezes, é só a saudade a escrever-se antes que possamos sequer pegar numa caneta. Às vezes, é só a necessidade a apresentar-se em primeiro lugar e a mostrar-nos que nem sempre o que nos apetece é o que necessitamos. Às vezes, são só os dias a seguirem o seu rumo e nós a fazermo-nos despercebidos (...)
De regresso. A casa, mas ainda não às rotinas. Sobram uns dias para encerrar as férias de verão deste ano. Por enquanto, arrumam-se as bagagens e repõem-se no lugar tudo aquilo que também teve direito a férias. Fica a sensação do relógio traiçoeiro que empurra as horas demasiado depressa e faz os dias passarem a correr. Nunca há só descanso, mas há sempre o cansaço bom dos dias longos e bem aproveitados. Até é estranho voltar. E [sem volta a dar] volta-se depressa, a (...)