12.Jun.18
Moedas perdidas que encontram lugares seguros
carol
Senta-se sempre ali. Na mesinha da ponta da esplanada, onde toma um café cheio e um copo de água morna. Ali vê quem passa. A rua é estreita. Não passam carros, mas alguns tuck tucks aventuram-se na inclinação. As caras são quase sempre as mesmas, por isso ele abre o jornal na expectativa de encontrar algo novo. A textura daquelas folhas e a tinta que lhe vai marcando os dedos ao ritmo da leitura ainda é aquilo que move as manhãs solitárias. Crimes e coisas absurdas. Não perde (...)