Escolhe uma música que te faça sorrir. Aumenta o volume da coluna portátil que, de estar desligada faz tempo, já não sabe se te deva dar música ou se é música para os teus ouvidos. Não faz muita diferença, pois não? Ela só precisa de confiar no teu bom gosto. E tu... Tu só precisas de acreditar que o som estará suficientemente alto de cada vez que a voz te falhar. Depois é fácil. Canta. Dança. As duas ao mesmo tempo. Coordenadas. Descoordenadas. Não importa. Mas não (...)
Em conversa com os meus amigos [aquelas conversas que metem ao barulho todo o tipo de assunto a que ninguém consegue ficar em silêncio] questionámo-nos sobre como vamos ser quando formos velhos. Temos 19 anos. Gostamos de pensar muito à frente. Começámos a imaginar-nos com 80 anos. Chegámos à conclusão que vamos ser uns velhos muito avançados para o nosso tempo. E como é que chegámos a esta conclusão? Simples. Quando formos velhos vamos dizer coisas como "ya", "bué", "lol" e (...)
Falam, falam, falam e não dizem nada [até dizem algumas coisas de vez em quando]. Partilhei um espaço de estudo com três raparigas [e outras pessoas, mas estava mais perto delas]. Quando cheguei e espalhei o meu material de estudo em cima da mesa, elas estavam acompanhadas por dois rapazes, a terminar um trabalho pelo que percebi. Em menos de 10 minutos, eles foram embora e deixaram-nas como queriam: a conversar. Juro que não fiz por estar a ouvir a conversa, mas era inevitável [elas (...)
Esta coisa da meteorologia tem muito que se lhe diga. Todos sabemos falar dela. Bem ou mal, surge constantemente nas conversas que temos uns com os outros [a chamada conversa de ocasião]. E vão permitir-me que seja sobre ela que vos venho escrever hoje. Na semana passada consegui esquecer-me do frio e deixar o casaco em casa durante uns dias. O sol e as temperaturas amenas pareciam mesmo anunciar a chegada da primavera [ou então era só a vontade de vê-la chegar a falar mais alto!]. (...)