O amor da Cristina e do Goucha
Foi uma quarta-feira preenchida. À tarde passei por casa para aliviar o peso [surreal!] da mala e, antes de voltar a sair, liguei a televisão para ver o que estava a dar àquela hora nos canais nacionais [é um vício, eu juro que estava mesmo com pressa para sair]. A Cristina Ferreira e o Manuel Luís Goucha estavam no programa "A Tarde é Sua" apresentado pela Fátima Lopes. É óbvio que me chamou a atenção, ainda para mais porque tenho um carinho especial por aquela dupla de apresentadores. Mas não pude ficar a ver a entrevista e ansiei o momento em que [finalmente] regressaria a casa e teria tempo de me sentar no sofá para ver um programa de day time num canal nacional [sim, gosto mesmo muito de ver os conteúdos que se fazem por cá e acho que o sucesso que por vezes alguns programas não têm é por sermos, no geral, um público que não acredita no potencial do que se produz "cá", mas isso é outra conversa]. E o momento chegou [não imaginam a felicidade de chegar a casa depois de tantas horas fora!]. Acabei há pouco de ver a entrevista da Cristina e do Manuel [o Goucha]. É engraçado porque foi a primeira vez que, em 12 anos, foram entrevistados juntos em televisão. Muitas vezes [e é uma coisa em que reparo bastante mesmo durante o "Você na Tv"] eles não precisam de falar para sentir. Não precisam de falar para dizer. E não há nada como uma relação em que duas pessoas conversam sem usar palavras. O olhar e o silêncio dizem tanto. A Cristina e o Manuel têm uma relação assim. Nota-se à distância [falo da distância com que sempre os observei através da minha televisão]. É mesmo bonito e reconfortante. É muito mais do que cumplicidade e convivência. É amor. Um amor diferente do que tinham há uns anos e, certamente, diferente do que terão daqui para a frente. E esse é o principal segredo para o sucesso dos dois. Juntos. O amor um pelo outro. O amor nas palavras. No silêncio. No olhar. Foi aconchegante vê-los a conversar. E se os programas que a Cristina e o Manuel fazem são sempre um sucesso não duvidem que é merecido. Porque, é certo, o trabalho está ao alcance de todos, o talento é só para alguns e o amor, esse, é só para aqueles que o descobrem de verdade.
Palavras sinceras de uma espectadora atenta [e que tenta não deixar escapar o amor das pessoas!],
Carol