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it's carol

Um blog sobre tudo. Sobre o que me apetecer. Acima de tudo, sobre o que sou.

14.Fev.18

Músicas de amor... com pouco amor!

As músicas cantam quase sempre o amor. Então como seria se os apaixonados [que supostamente também cantam amor] falassem apenas utilizando frases de músicas românticas? Tentei dar resposta a esta questão e o resultado está no diálogo que se segue:

 

Ela: Ainda te lembras amor, como tudo começou? Se te esqueceste eu não... Nosso primeiro beija-beija foi atrás da Igreja num bailarico de Verão.

Ele: Ali, eu soube que era amor para a vida toda. Que era contigo a minha vida toda. Que era um amor para a vida toda.

Ela: Quando tu dizias que a luz dos teus olhos era eu.

Ele: Não fui eu.  

Ela: Somos eu e tu. Sou só eu e tu. 

Ele: Eu sou aquele, que não esquece, nem perdoa. Eu sou aquele, que a tua ausência magoa. Sou uma noite, nunca apagada. Que eu já fui tudo e agora não sou nada. 

Ela: Eu quero estar ao teu lado p'ra sempre. Relaxa e deixa-me fazer-te sorrir.

Ele: Eu estou aqui, aqui, para te dizer...

Ela: Diz-me que sim, estou aqui. Nada nos vai separar nem dividir. Quero estar junto a ti. Estou aqui...

Ele: Mas não vale a pena, hoje chegamos ao fim. Já não vale a pena, sinto muito miúda mas eu já não te sinto. 

Ela: Nunca ninguem me deu o que tu dás. Deixemos o passado para trás. Porque nem tudo foi assim tão mau. Eu só te quero e desespero quero-te só para mim.

Ele: Eu sei que não se ama sozinho. Talvez, devagarinho, possas voltar a aprender. 

Ela: Podes confiar. Também vou me entregar. E se quiseres confirmação, tem atenção. Escuta o meu peito. Escuta este meu peito. Meu coração torna-se inquieto quando estás por perto.

Ele: Nunca fui tão honesto até aqui. Pois nunca disse o quanto eras para mim.

Ela: Mas não tenhas medo, és tudo que eu quero. É o meu dialeto. 

Ele: Eu queria dizer que não. Mas não consigo.

Ela: Se o teu coração não quiser ceder. Não sentir paixão, não quiser sofrer. Sem fazer planos do que virá depois. O meu coração pode amar pelos dois.

Ele: Não és tu, não és tu, não és tu, não és tu, sou eu. Miúda não dá. Não não dá. Ficamos por aqui.

Ela: Mas o mundo nos chama loucos.

Ele: O que lá vai lá vai. 

Ela: Pediste um tempo pra quê? Se o tempo passa e eu percebo que não quero estar sem ti.

Ele: Tínhamos tudo p'ra dar, mas olho para nós e vejo que é tarde.

Ela: Sempre serás o fim e o início da minha história.

Ele: Lá na rua onde eu moro, conheci uma vizinha...

Ela: Afinal havia outra.

Ele: Ai como ela é bela, bela demais. 

Ela: E eu sem nada saber, sorria.

Ele: Ela parte-me o pescoço. 

Ela: Agora pensa bem se não te faço falta. 

Ele: Não há quem me dê o que ela me dá. I need this girl in my life, my life.

Ela: Para mim tanto me faz.

Ele: Ponho o carro, tiro o carro, há hora que eu quiser. Que garagem apertadinha, que doçura de mulher. Tiro cedo e ponho à noite, e às vezes à tardinha. Estou até mudando o óleo na garagem da vizinha!

Ela: Na minha cama com ela. Tu e ela no meu quarto?

Ele: Tenho um andar novo. Tenho um andar novo. Foi ao pé da praia que fiquei com um novo andar.

Ela: Eu não sou mulher de aturar sermão. Me encara, se prepara. Que eu vou jogar bem na sua cara.

Ele: Se queres sair para curtir, chama o António, chama o António!

 

[ para descobrirem a que música pertence cada frase, cliquem no Ele/Ela da respetiva frase ]

 

Se calhar, as baladas são mais abaladas. Pronto, não dá, não dá, não dá! Despacito, as coisas resolvem-se. Solteiros, sabem o melhor lugar para fugirmos hoje? Havana ooh na-na !

 

Carol 

 

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