Músicas de amor... com pouco amor!
As músicas cantam quase sempre o amor. Então como seria se os apaixonados [que supostamente também cantam amor] falassem apenas utilizando frases de músicas românticas? Tentei dar resposta a esta questão e o resultado está no diálogo que se segue:
Ela: Ainda te lembras amor, como tudo começou? Se te esqueceste eu não... Nosso primeiro beija-beija foi atrás da Igreja num bailarico de Verão.
Ele: Ali, eu soube que era amor para a vida toda. Que era contigo a minha vida toda. Que era um amor para a vida toda.
Ela: Quando tu dizias que a luz dos teus olhos era eu.
Ele: Não fui eu.
Ela: Somos eu e tu. Sou só eu e tu.
Ele: Eu sou aquele, que não esquece, nem perdoa. Eu sou aquele, que a tua ausência magoa. Sou uma noite, nunca apagada. Que eu já fui tudo e agora não sou nada.
Ela: Eu quero estar ao teu lado p'ra sempre. Relaxa e deixa-me fazer-te sorrir.
Ele: Eu estou aqui, aqui, para te dizer...
Ela: Diz-me que sim, estou aqui. Nada nos vai separar nem dividir. Quero estar junto a ti. Estou aqui...
Ele: Mas não vale a pena, hoje chegamos ao fim. Já não vale a pena, sinto muito miúda mas eu já não te sinto.
Ela: Nunca ninguem me deu o que tu dás. Deixemos o passado para trás. Porque nem tudo foi assim tão mau. Eu só te quero e desespero quero-te só para mim.
Ele: Eu sei que não se ama sozinho. Talvez, devagarinho, possas voltar a aprender.
Ela: Podes confiar. Também vou me entregar. E se quiseres confirmação, tem atenção. Escuta o meu peito. Escuta este meu peito. Meu coração torna-se inquieto quando estás por perto.
Ele: Nunca fui tão honesto até aqui. Pois nunca disse o quanto eras para mim.
Ela: Mas não tenhas medo, és tudo que eu quero. É o meu dialeto.
Ele: Eu queria dizer que não. Mas não consigo.
Ela: Se o teu coração não quiser ceder. Não sentir paixão, não quiser sofrer. Sem fazer planos do que virá depois. O meu coração pode amar pelos dois.
Ele: Não és tu, não és tu, não és tu, não és tu, sou eu. Miúda não dá. Não não dá. Ficamos por aqui.
Ela: Mas o mundo nos chama loucos.
Ele: O que lá vai lá vai.
Ela: Pediste um tempo pra quê? Se o tempo passa e eu percebo que não quero estar sem ti.
Ele: Tínhamos tudo p'ra dar, mas olho para nós e vejo que é tarde.
Ela: Sempre serás o fim e o início da minha história.
Ele: Lá na rua onde eu moro, conheci uma vizinha...
Ela: Afinal havia outra.
Ele: Ai como ela é bela, bela demais.
Ela: E eu sem nada saber, sorria.
Ele: Ela parte-me o pescoço.
Ela: Agora pensa bem se não te faço falta.
Ele: Não há quem me dê o que ela me dá. I need this girl in my life, my life.
Ela: Para mim tanto me faz.
Ele: Ponho o carro, tiro o carro, há hora que eu quiser. Que garagem apertadinha, que doçura de mulher. Tiro cedo e ponho à noite, e às vezes à tardinha. Estou até mudando o óleo na garagem da vizinha!
Ela: Na minha cama com ela. Tu e ela no meu quarto?
Ele: Tenho um andar novo. Tenho um andar novo. Foi ao pé da praia que fiquei com um novo andar.
Ela: Eu não sou mulher de aturar sermão. Me encara, se prepara. Que eu vou jogar bem na sua cara.
Ele: Se queres sair para curtir, chama o António, chama o António!
[ para descobrirem a que música pertence cada frase, cliquem no Ele/Ela da respetiva frase ]
Se calhar, as baladas são mais abaladas. Pronto, não dá, não dá, não dá! Despacito, as coisas resolvem-se. Solteiros, sabem o melhor lugar para fugirmos hoje? Havana ooh na-na !
Carol