Avenida Q [todos vivemos numa]
Fui ao teatro ver a Avenida Q. Queria tanto ir [há tanto tempo!] e estava a ver que já não conseguia arranjar bilhetes [mas falhar a esta peça estava completamente fora de questão]. Por todas as entrevistas que vi na televisão e na internet, pelos atores, por tudo o que "se dizia por aí", pela história, pela originalidade... sei lá, tudo me cativava [e tudo fez com que criasse demasiadas expectativas, admito]. Lá consegui arranjar companhia e dois bilhetes [não foi nada fácil], mas valeu a pena [aliás, valeu a galinha inteira!]. Confesso que estava ansiosa [tinha depositado muitas expectativas na peça, não era difícil sair de lá dececionada]. E desde o primeiro momento [logo logo desde o início] que percebi que a peça era mil vezes melhor do que o que estava à espera. Vocês sabem quando têm a sensação que tudo está no lugar certo [e que não falta mais nada]? Foi essa a sensação com que saí do teatro. Os atores [quero muito falar sobre eles, mas já lá vamos], o cenário, as músicas [e a banda, claro], as piadas [mesmo no timing] e tantas outras coisas que podia enumerar como o melhor do espetáculo. Uma das "coisas" que aumentava a minha curiosidade, a partir do momento em que vi a peça ser apresentada, eram os atores. Conhecia todos [uns melhor do que outros], gostava de todos e dos projetos que têm vindo a fazer em televisão ou no teatro, mas não pude deixar de ficar surpreendida. Representam e cantam que se farta! Fiquei completamente estupefacta com algumas vozes [acho que deviam apostar seriamente em fazer um CD com todas as músicas da peça, eu comprava]. E também comprava as personagens para poder trazer para casa [o que me ri com elas!]. Claro [e apesar de nem ter pensado muito sobre isso antes de ver] que a história transmite uma mensagem [que eu não vos vou contar porque isso tira a piada toda]. Só vos digo: vivam sempre o "já" que a vida vos dá e vão já ao teatro ver a Avenida Q [termina dia 2 de abril, por isso apressem-se e levem a família, os amigos e os conhecidos]. Saí com vontade de voltar e levar todas as pessoas que conheço que precisam de rir [e de viver o "já"]. Vivemos todos numa Avenida Q [às vezes só não queremos dar por isso].
Cada vez gosto mais de ir ao teatro,
Carol