O Soldado M. já está um mestre na arte de zaragatoar – quando deixarmos de pôr em prática a ação, podemos passar a pôr em prática o verbo? Enfim, parece que o M do nome, se reciclou para o M de Mestre. Já ninguém o apanha na curva. E não é que o Soldado M. não gostasse de ser testado antes. Fazer testes é [ou era, que isto do tempo passa depressa demais] a praia do nosso soldado. E ter um redondo 20 escrito no cabeçalho [ou um 19,8, vá] a espreguiçadeira em que dormitava (...)
Amanhã é um dia importante para os Soldados. - Vai ditar a nossa liberdade. Assim, e na enorme expectativa de guardar o positivismo apenas para os pensamentos, não há muito a acrescentar sobre o dia de hoje. No campo de batalha, continua tudo calmo. O Soldado F., já livre de funções, aguarda que os restantes possam respirar do mesmo alívio [e do mesmo ar, finalmente sem máscaras]. É por isso que o dia de amanhã é tão importante para os Soldados. E muito possivelmente (...)
Depois da pausa de Natal, e tal como combinado, cá estamos de novo. É oficial: o Soldado F. está livre e pronto para regressar à vida-lá-fora [tão subvalorizada até ao ano 2020]. Fiquem a saber que até já teve direito a partilhar a consoada com os restantes Soldados, na mesma mesa em que todos se transformam em membros da realeza [com uma ou outra diferença e, não obstante, uma ou outra semelhança]. É caso para dizer que o Soldado F. ainda estava com um pé no campo de (...)
E, de repente, é véspera de natal. No campo de batalha dos Soldados M. e F. e no mundo exterior [não podia calhar tudo só aos mesmos, não é?]. Para não ser exceção num ano tão excecional, o natal de 2020 é daqueles que fará parte das histórias começadas por “isto contado ninguém acredita, terias de ter estado lá para ver”. E o mais incrível é que todos [até mesmo os que não estiveram para ver] já tão exasperados de ouvir a[s] mesma[s] história[s], não vão (...)
É dia de dar boas notícias sobre o Soldado F. Eu chamar-lhes-ia “excelente timing”. E o Soldado M., tenho a certeza, prefere tratá-las por “enorme alívio”. Enfim, deem-lhes o nome que quiserem. Serão sempre, e acima de tudo, boas notícias. Depois de alguns dias sem saber se o mundo ficara, de repente, sem cheiros e sabores [todos já percebemos que 2020 seria capaz de tudo], o Soldado F. está, aos poucos, a recuperar o olfato e o paladar. Em véspera da véspera de natal, (...)
Hoje não houve tempo para o “era uma vez...” que ontem nos fez sonhar. O Soldado M. passará o dia a certificar-se de que os esforços para resultados negativos se restringem aos testes com a da zaragatoa. Na faculdade, o tipo de notícias positivas que se esperam receber rondam outras expectativas [bem mais elevadas]. Assim sendo, não o queremos distrair. Até porque acredito que ao Soldado M., hoje distraído noutras frentes, até lhe soube bem fazer-se de esquecido da (...)