it's carol

Um ano de it's carol. Um dedo espetado no ar e um sopro apenas para apagar a única vela do bolo. Acho que é o suficiente para um bebé com um ano. Foi bom fazer este espaço nascer e tem sido bonito vê-lo crescer. Ainda damos [no plural, porque não tenho feito nada sozinha] os primeiros passos, mas estamos a um bom ritmo. Ao ritmo que a vida leva e ao ritmo que a vida me leva a mim. Sei que ainda há muitas fraldas para mudar. Porém, a verdade é que este bebé saiu melhor que a encomenda. Às vezes deixo-o dormir horas a mais para compensar as horas que durmo a menos. Outras, deixo-o fazer as birras a que tem direito e ocupa-me mais tempo. Andamos nisto juntos. Eu e ele, fazendo parte um do outro. É por isso que tenho conseguido tirar proveito da inocência deste primeiro ano. Trago-o ao colo para caminharmos juntos e pararmos quando for preciso. Andamos equilibrados a tentar apanhar o balanço do dia-a-dia. E já foram 365 dias. Não temos pressa para correr. Se tivermos de acelerar o passo, que o façamos com firmeza. Dou de mim e tenho recebido mais do que esperava. Um ano é o que tenho dado, mas é também mais do que esperava receber. Estou orgulhosa deste número. Sim, é reduzido, mas aqui não fazemos contas, contamos histórias. Alimentamo-nos de amor, honestidade, humor, realidade, sonhos e liberdade. Brincamos com as palavras e abusamos da infantilidade a que temos direito. Ainda bem que assim é. Não fosse isso e, acreditem, já não havia it's carol. E eu gosto dele. Gosto do que me tem trazido e do que [aparentemente] tem levado a outras pessoas. Há muitos blogs por aí. Mas este é o meu preferido. Porque é meu, porque me tem a mim e muito do que me pertence está aqui. E se tu estás por aqui também, muito obrigada por isso! 

Muitas ideias não passaram de uma folha de papel ou do bloco de notas do telemóvel, outras estão em lista de espera para saltarem para o teclado do computador e virem diretamente parar aqui. No entretanto, e porque o aniversariante merece, destaco algumas das ideias que mais gostei de teclar e que vocês mais gostaram de ler:

18 coisas que quero fazer em 2018

A prova de que o talento não tem idade

Como sobreviver ao primeiro ano na faculdade

Sem tempo para ter tempo

Estamos bem. E temos saudades. 

Da secção: sonhos que se concretizam

Um like para o mês de agosto

Como lidar com aquela pessoa que acha que sabe sempre tudo

TAG - Irmandade dos/as Blogueiros/as

A felicidade dos outros pode ser a nossa felicidade

O jarro de água [e sem água] cá de casa

19 anos a viver nas alturas

Carta ao filho do Pai Natal

E, agora que reparo, escrevo este post no mesmo lugar onde ganhei coragem e escrevi o primeiro: na faculdade. Passo aqui muito tempo. Passamos aqui muito tempo [já devem ter dado por isso]. Uma coisa é certa, foi um ano em que não houve tempo para ficar a chuchar no dedo. Parabéns, it's carol!

Carol

As músicas cantam quase sempre o amor. Então como seria se os apaixonados [que supostamente também cantam amor] falassem apenas utilizando frases de músicas românticas? Tentei dar resposta a esta questão e o resultado está no diálogo que se segue:

Ela: Ainda te lembras amor, como tudo começou? Se te esqueceste eu não... Nosso primeiro beija-beija foi atrás da Igreja num bailarico de Verão.

Ele: Ali, eu soube que era amor para a vida toda. Que era contigo a minha vida toda. Que era um amor para a vida toda.

Ela: Quando tu dizias que a luz dos teus olhos era eu.

Ele: Não fui eu.  

Ela: Somos eu e tu. Sou só eu e tu. 

Ele: Eu sou aquele, que não esquece, nem perdoa. Eu sou aquele, que a tua ausência magoa. Sou uma noite, nunca apagada. Que eu já fui tudo e agora não sou nada. 

Ela: Eu quero estar ao teu lado p'ra sempre. Relaxa e deixa-me fazer-te sorrir.

Ele: Eu estou aqui, aqui, para te dizer...

Ela: Diz-me que sim, estou aqui. Nada nos vai separar nem dividir. Quero estar junto a ti. Estou aqui...

Ele: Mas não vale a pena, hoje chegamos ao fim. Já não vale a pena, sinto muito miúda mas eu já não te sinto. 

Ela: Nunca ninguem me deu o que tu dás. Deixemos o passado para trás. Porque nem tudo foi assim tão mau. Eu só te quero e desespero quero-te só para mim.

Ele: Eu sei que não se ama sozinho. Talvez, devagarinho, possas voltar a aprender. 

Ela: Podes confiar. Também vou me entregar. E se quiseres confirmação, tem atenção. Escuta o meu peito. Escuta este meu peito. Meu coração torna-se inquieto quando estás por perto.

Ele: Nunca fui tão honesto até aqui. Pois nunca disse o quanto eras para mim.

Ela: Mas não tenhas medo, és tudo que eu quero. É o meu dialeto. 

Ele: Eu queria dizer que não. Mas não consigo.

Ela: Se o teu coração não quiser ceder. Não sentir paixão, não quiser sofrer. Sem fazer planos do que virá depois. O meu coração pode amar pelos dois.

Ele: Não és tu, não és tu, não és tu, não és tu, sou eu. Miúda não dá. Não não dá. Ficamos por aqui.

Ela: Mas o mundo nos chama loucos.

Ele: O que lá vai lá vai. 

Ela: Pediste um tempo pra quê? Se o tempo passa e eu percebo que não quero estar sem ti.

Ele: Tínhamos tudo p'ra dar, mas olho para nós e vejo que é tarde.

Ela: Sempre serás o fim e o início da minha história.

Ele: Lá na rua onde eu moro, conheci uma vizinha...

Ela: Afinal havia outra.

Ele: Ai como ela é bela, bela demais. 

Ela: E eu sem nada saber, sorria.

Ele: Ela parte-me o pescoço. 

Ela: Agora pensa bem se não te faço falta. 

Ele: Não há quem me dê o que ela me dá. I need this girl in my life, my life.

Ela: Para mim tanto me faz.

Ele: Ponho o carro, tiro o carro, há hora que eu quiser. Que garagem apertadinha, que doçura de mulher. Tiro cedo e ponho à noite, e às vezes à tardinha. Estou até mudando o óleo na garagem da vizinha!

Ela: Na minha cama com ela. Tu e ela no meu quarto?

Ele: Tenho um andar novo. Tenho um andar novo. Foi ao pé da praia que fiquei com um novo andar.

Ela: Eu não sou mulher de aturar sermão. Me encara, se prepara. Que eu vou jogar bem na sua cara.

Ele: Se queres sair para curtir, chama o António, chama o António!

[ para descobrirem a que música pertence cada frase, cliquem no Ele/Ela da respetiva frase ]

Se calhar, as baladas são mais abaladas. Pronto, não dá, não dá, não dá! Despacito, as coisas resolvem-se. Solteiros, sabem o melhor lugar para fugirmos hoje? Havana ooh na-na !

Carol 

Há muito tempo que não partilhava aqui os filmes que vejo. Na verdade, há muito tempo que não tinha tempo para ver filmes. Então, aqui vão alguns dos filmes que já consegui riscar da minha lista de Filmes-Para-Ver-Quando-Tiver-Tempo-A-Sério:

[ Se estiverem interessados, podem clicar em cima dos cartazes e, assim, assistir aos trailers dos respetivos filmes ]

WONDER

ADOREI! Este filme tem tudo [e tanto!]. A história de Auggie, o protagonista, torna-se ainda mais especial por ser vista através de várias perspetivas. É um pouco como na vida real: há sempre dois lados para a mesma história, não é?
É um filme para ver [rever] e anotar as diferentes mensagens transmitidas. 

Cartas Para Julieta

Este é de 2008 e, soubesse eu que ia gostar tanto de vê-lo, não teria esperado tanto tempo. Um filme cliché? Talvez. Mas o que seria de uma história de amor sem os clichés do costume? Divertido e romântico. Passou diretamente para a minha lista de filmes preferidos.

COCO

Os filmes da Disney são o que são [para minha felicidade]. E este não é exceção à regra. A importância da família e da luta pelos nossos sonhos. Não é um filme só para crianças. Aliás, arrisco-me a dizer que é mais para adultos que sabem cultivar a criança que há dentro de si. 

Chama-me Pelo Teu Nome

É o filme do momento. Bem classificado, com grande destaque por parte da critica cinematográfica e nomeado para os Oscars 2018 na categoria de Melhor Filme [e não só]. Vi o filme e confesso que merece o destaque de que está a ser alvo. Saliento o desempenho do ator Timothée Chalamet, o grande protagonista desta história que, certamente, não deixará ninguém indiferente. O filme deixa a pairar várias mensagens. Devemos retê-las, são importantes e intemporais. 

Já viram algum destes filmes? Aceito sugestões de outros para juntar à lista!

Carol