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it's carol

Um blog sobre tudo. Sobre o que me apetecer. Acima de tudo, sobre o que sou.

27.Nov.17

Estamos bem. E temos saudades.

A vida foi tramada quando te quis só para ela. Nós queríamos-te perto. E tu dividias-te. Eras nosso e eras da vida. Para ser totalmente justa, eras vida. E não foi fácil quando, depois de tudo o que lhe deste, ela te quis por inteiro e te levou sem nos avisar. As memórias mantêm-te por aqui constantemente, ainda que no silêncio daqueles que não estavam, nem nunca estariam, preparados para te ter apenas na memória. E no coração. Ias gostar do que tem acontecido nos últimos anos. Gosto de acreditar que sim. Gosto ainda mais de pensar que estás confortável, com umas calças de fato de treino e uma t-shirt patrocinada por um qualquer evento desportivo, a assistir à passagem do tempo que em tempos foi teu também e que utilizaste [bem] para construir uma família. Aposto que te sentes orgulhoso por tudo o que temos feito. Por uns terem trabalho e por outros continuarem a estudar aquilo que os faz feliz. Por nos termos tornado mais [e sem dúvida melhores] com a chegada da Matilde, a criança mais linda, inteligente e perspicaz que conheço. Por o Miguel ser um adolescente que rapidamente se está a tornar num homem genial com um sentido de humor fora do vulgar e com um enorme respeito por tudo e por todos. Por eu estar a concretizar os meus sonhos e por, aos poucos, estar a entrar no mundo dos adultos continuando a educar esta criança que devemos sempre manter dentro de nós [também tu tinhas a tua!]. Acima de tudo, acredito que o maior orgulho que estás a sentir se deve ao facto de sermos sempre uma família, em todos os sentidos e com tudo ao que a palavra dá direito. Estamos todos bem. Estaríamos melhor se estivesses connosco. Mas não te distraias, está sempre a acontecer alguma coisa por aqui. Temos saudades, avô. 

 

Ah, é verdade, o sporting este ano está num bom caminho. Deduzo que também estás orgulhoso disso.

 

A tua, para sempre,

Carol

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24.Nov.17

Sem tempo para ter tempo

Tivesse eu tempo. Tempo para o tempo que gostaria de ter. Tempo para aproveitar os lençóis quentes nestas manhãs gélidas, as meias grossas no chão do meu espaço, o comando da televisão cá de casa, o sol das tardes de novembro e os finais bonitos destes dias curtos. Tempo para as pessoas que também não têm tempo. Tempo para viver com calma a pressa dos dias que correm e nos obrigam a persegui-los. Tivesse eu tempo. Tempo para me lembrar que há tempo. Para olhar para o calendário e perceber que o dia em que estou não é o dia em que vou estar daqui a uma semana. Para perceber que a noite chega sorrateira. Para apanhar as ruas com sol enquanto os candeeiros estão desligados. Tivesse eu tempo. Tempo para olhar para este tempo. Para andar devagar, viver devagar e aproveitar devagar. Para olhar, ouvir e não esquecer. Para reparar em tudo e tanto que me tem passado ao lado. Tivesse eu tempo. Tempo para ter o meu tempo. Para não seguir os tempos que me dão, as datas que tenho de seguir à risca, as horas extra que aparecem por magia. Tempo para não viver tão presa o tempo. No fundo, o tempo tem-me tido a mim. E eu não tenho tido tempo. Tivesse eu tempo, contar-vos-ia com mais detalhe o que faria. 

 

A desforra há-de chegar. Quando houver tempo para isso. Quando eu me esquecer que há tempos. Quando o tempo tiver mais tempo para mim [e eu menos tempo para ele!].

 

Carol

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20.Nov.17

A prova de que o talento não tem idade

Se sentem que não têm talento para nada, que a vida não vos mostrou ainda uma coisa em que são realmente espetaculares e únicos, então ponham os olhos nesta rapariga e percebam que [se calhar] não têm mesmo talento para nada [ou pelo menos não para fazer uma coisa espetacular como esta]. Quando me mostraram a atuação de Darci Lynne no America's Got Talent 2017, revi-a vezes e vezes sem conta. 12 anos de puro talento. Se há pessoas que nascem com uma vocação, a Darcy é uma dessas pessoas. Tinha de partilhar convosco, isto é SÓ incrível !!

Queria conseguir escolher apenas uma atuação como favorita, mas não consigo. Vejam todas, revejam e partilhem [isto é de deixar qualquer um sem palavras!]:

 

 

 

 

Com 12 anos, [pensava eu] brincava com bonecas, afinal [depois de conhecer a Darcy] acabei de descobrir que as bonecas é que brincavam comigo...

 

Carol

13.Nov.17

Manhãs de novembro. Pela minha janela.

E perdemo-nos nas coisas mais simples da vida. Hoje perdi-me na luz quente que entrava no meu quarto pela manhã. Perdi-me na possibilidade de ficar para sempre a sentir o sol de novembro na pele fria destes dias que, finalmente, estão a dar o tempo que o tempo precisa. Abri a janela até entrar o frio, até as mãos estarem geladas, até os pés pedirem as meias e o corpo uma manta quente. Fechei-a quando o sol deixou de incidir nos vidros e deixou de aquecer tudo o que se estava a perder no aconchego destas manhãs temperadas. Perdi-me no conforto que é saber aproveitar uma manhã deste mês. Perdi-me neste quase verão deste quase inverno. Esta luz é boa. Encontrei-a bem no alto, pela manhã, a entrar neste quarto sem pedir licença. Dava-lhe de boa vontade, mas perdi-me nela antes que ela se encontrasse em mim. E isto são as mais simples e bonitas coisas da vida. As janelas dos quartos e as manhãs frias. O sol aquece quem se quer perder, quem não encontra as meias quentes e mesmo assim se senta descalço a senti-lo na pele. 

 

A vida volta à sua complexidade. E quando o frio se encontra sozinho, as mãos arrefecem e o corpo precisa de abrigo. Bom bom é quando nos perdemos nas coisas mais simples da vida. 

 

Carol

 

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10.Nov.17

Programação natalícia e nacional

Novembro que é novembro tem de ter já um cheirinho a natal. Da minha parte, fica aqui uma boa proposta para pôr debaixo da árvore e devorar no quentinho do sofá lá de casa. Para mim, foi mais um sonho [nesta altura do ano confesso que prefiro filhós, mas nunca se recusa a concretização de sonhos que se comem com a alma]. Para vocês, será a minissérie deste natal da RTP que ninguém vai querer perder: A Família Ventura. Tive o privilégio de estar nos bastidores das gravações [nestes momentos não troco sonhos por filhós, não se preocupem].  A Família Ventura  conta a história de uma típica família portuguesa [com tudo a que isso dá direito] que se reúne este natal e, a partir deste ano, em todos os próximos natais. O conceito parece-me surpreendente pois daqui a um ano poderemos voltar a ver a minissérie e perceber como evoluíram as personagens e, consequentemente, o rumo que tomou a vida de cada uma. A produção está a cargo da beActive Entertainment [convido-vos a darem uma espreitadela à página de facebook da produtora que se destaca pela diferença e originalidade].  A Família Ventura  é a primeira série portuguesa a ser filmada e exibida num formato 2:1, isto é, num formato cinematográfico utilizado em séries internacionais populares.

 

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Estar nos bastidores e ver como tudo acontece foi fantástico e as pessoas que me receberam em mais um dia de trabalho não podiam ter sido mais atenciosas comigo. O meu maior agradecimento é para o  Nuno Bernardo , a pessoa que me proporcionou esta experiência e que desde o primeiro momento aceitou a minha presença nas gravações. Gostava de ter fixado o nome de tantas outras pessoas que estão do outro lado das câmaras, mas tudo acontece tão depressa e o fascínio é tanto que o [meu] cérebro não está preparado para reter tanta informação. Assim agradeço a toda a equipa da  beActive Entertainment  [foram todos super simpáticos comigo!]. Quando vemos televisão não temos a mais pequena noção de todas as pessoas que estão envolvidas nos projetos [é inacreditável!]. Um especial obrigada à  Joana de Verona  que, mesmo estando a gravar, teve tempo para conversar comigo [sem sequer sonhar o quão nervosa eu estava por estar ali à sua frente]. Foi mesmo [mesmo!!] espetacular! 

 

Marquem já no calendário: de 22 a 25 de dezembro não percam os quatros episódios d' A Família Ventura  na RTP. Chega de estar Sozinho em Casa no natal, este ano liguem a televisão e deixem entrar em vossa casa as histórias de uma família que poderia ser a família de qualquer um de nós. 

 

Carol

 

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  • Para saberem mais alguns detalhes sobre a minissérie podem clicar  aqui.
  • Eu não conhecia, mas [felizmente] fiquei a conhecer e achei super interessante, a série  Amnésia, também produzida pela beActive Enternainment e a ideia é só genial [espreitem  aqui  para conhecerem o projeto e  aqui  para verem os episódios completos]

 

06.Nov.17

Grupos do whatsapp. Já lhes perdi a conta.

Ultimamente, a minha participação em grupos do whatsapp tem aumentado substancialmente. Não sei se isso é bom, se é mau. Mas [mais do que nunca] eles estão por todo o lado. Porque se há um trabalho para fazer, um jantar para combinar, uma festa surpresa para organizar, o que é que se faz? Cria-se um grupo no whatsapp. Enfim, tínhamos muito por onde pegar, mas isso fica para outro post. Agora não me posso alongar muito mais, tenho de ir responder às mensagens que tenho pendentes dos 5 grupos em que fui inserida nas últimas 24 horas. 

 

Enfim, tudo se resume a isto [tudo!]:

 

Quem mais partilha este dilema?

 

Carol