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it's carol

Um blog sobre tudo. Sobre o que me apetecer. Acima de tudo, sobre o que sou.

30.Mai.17

Estudar nas redes socias [ai ai!]

Estamos naquela altura do ano em que as redes sociais se enchem de pessoas extremamente aplicadas e estudiosas. Não é que elas não existam o ano todo, mas agora chamam mais à atenção. Se és estudante e tens uma rede social [tens de ser estudante e ter pelo menos uma rede social!] sabes do que estou a falar. E sabes ainda melhor como é difícil apanhar um bom ângulo para deixar a circular aquela foto que prova como estás a fazer de tudo para sacar a melhor nota no exame. A caneta em cima de uma folha totalmente escrita e sublinhada com aqueles marcadores fluorescentes. O computador e uma caneca de café. Um boomerang com as folhas dos resumos que fizeste arduamente. É difícil. Mas é uma questão de prática. Depois há que saber escolher um bom filtro e uma descrição que te ocupa mais tempo a escolher do que a estudar. Qualquer coisa como "Vem rápido, verão!" ou "Não aguento mais isto!". A seguir é colocar uns emojis [que claro, definem o nosso estado de espírito]: uns cadernos, umas canetas e uma carinha a dormir. Não pode faltar a hora, claro. Normalmente estas fotografias são postadas no horário entre a uma e as cinco da manhã. Tudo bem. Os vossos seguidores vão perceber que vocês são um exemplo a seguir [esta frase não faz sentido porque eles já vos seguem antes de saberem que vocês estudam!]. Mas isto vai motivar-vos e fazer com que se sintam mais inteligentes [vai?]. Nada contra. Aliás, os espaços de estudo e as esplanadas [que fazem sempre questão de identificar na localização da foto] agradecem a publicidade gratuita. Estou a pensar começar a aderir à moda. Já que também estudo e que também tenho redes sociais. Só tenho um problema: estudo em casa, durante as horas que não têm qualquer impacto [tipo, durante o dia... à noite gosto de dormir um bocadinho], nem sequer bebo café e às vezes nem sublinho os resumos com marcadores de cores. Ah, e não consigo estudar com o telemóvel por perto. Mas isso sou eu...

Se não és estudante, este post não é dirigido a ti, mas aproveito para te descansar quanto às publicações dos jovens que acompanhas nas redes sociais. Eles estão bem. Aplicam-se mais no filtro e menos nas matérias. 

Se és estudante, este post é totalmente dirigido a ti. Admite, tiras mais fotos aos apontamentos com o telemóvel ou com o cérebro? 

 

Conecta-te com o estudo. Emojina-te de férias. Ninguém quer saber se estás a estudar às 3h47 da manhã [a não ser que os teus pais tenham acesso às tuas redes sociais]. Boa sorte nisso!

 

Carol

 

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26.Mai.17

Trump, isto é tudo uma questão de higiene!

Não pode ser outra coisa. Há uns dias, foi notícia em todos os meios de comunicação que Melania Trump recusou dar a mão a Donald Trump no decorrer de uma cerimónia. Quando digo "dar a mão", refiro-me ao ato físico que temos para com as pessoas que nos são próximas e por quem nutrimos [no mínimo] uma amizade. O momento deu muito que falar pois esteve à vista de todos o ato de Melania perante o marido. Se em muitas outras ocasiões, este casal já deu a mão em público [e, agora sim, podem interpretar isto num sentido mais metafórico] desta vez a mulher do atual presidente dos EUA preferiu manter as mãos livres de apoio [ou será que ela é que deixou o marido sem apoio?]. Casamentos à parte, o momento já nem é assim tão recente. No entanto, Trump [e a sua mãozinha marota] está mais uma vez a dar que falar. Parece que para além da própria mulher, também o Papa Francisco se recusou [descaradamente] a dar a mão ao presidente. Aliás, o Papa não só não cede à investida de Trump como ainda lhe dá uma pequena palmada como quem diz "vai lavar essas mãos primeiro antes de fazeres o que quer que seja". Sim, porque [para mim] isto nada mais é do que uma questão de higiene. A verdade é que [desde o primeiro momento na presidência] Trump ainda não parou de pôr as mãos onde não devia. Aquele comportamento típico do menino mimado que mexe em tudo e depois não lava as mãos antes de ir para a mesa. E [se querem que seja sincera] não lhe deviam servir mais nenhuma refeição. É suspeito ninguém querer dar-lhe a mão...

 

Na verdade [refletindo melhor sobre o assunto] a palmadinha do Papa Francisco soou mais a "Oh miúdo, vai lá lavar essas mãos e essa cabeça antes de quereres andar de mãos dadas com um mundo que queres lavar, mas que não acredita na tua estratégia de limpeza!"

 

Carol

 [usem as vossas mãozinhas lavadas para deixar um gosto na página de facebook!]

23.Mai.17

Viram os Globos de Ouro ou comentaram os Globos de Ouro?

Decorreu no passado domingo mais uma gala dos Globos de Ouro. E uma gala, para ser uma boa gala, tem de conter [pelo menos] uma boa polémica. O povo gosta disso. Ou vocês querem que eu acredite que quem está a dedicar a sua atenção à televisão para assistir a uma cerimónia de entrega de prémios numa noite de domingo quer apenas conhecer os vencedores? Prefiro que sejam sinceros. Admitam [depois de admitirem que viram os Globos] que [de um momento para o outro] se tornaram uns experts na área da costura e não conseguiam parar de comentar os vestidos [alguns mais despidos] que desfilaram na tão famosa passadeira vermelha. Refiro-me à roupa [e à veia estilística que nos vem ao de cima nestas ocasiões] como podia referir-me aos penteados e aos acessórios. No conforto do nosso pijama e do nosso sofá, não há nada que nos deixe mais satisfeitos do que comentar uma cerimónia que [dizem ser] tão glamourosa. Depois passamos à fase seguinte, uma das mais emocionantes. O direto [sim, para os mais distraídos, a parte da passadeira vermelha é gravada e depois transmitida como se tudo estivesse a acontecer em tempo real]. No direto [o verdadeiro] o que correr mal ficará para sempre guardado nesta caixa de memórias que são as redes sociais. Mas ontem não foi emocionante. Não ao nível de tornar algo viral. Ninguém se enganou a ler o teleponto, nenhum cantor se esqueceu da letra a meio da atuação, nenhum vencedor foi anunciado por engano, nem um único decote mostrou mais do que devia e [um clássico] ninguém caiu. Podem confessar que vacilaram naquele momento em que a Cláudia Vieira quase se tornou o "Momento Polémico dos Globos de Ouro de 2017", mas a rapariga aguentou-se bem. Por outro lado [aquele que mais gosto] até se deu importância à cultura portuguesa. Até se falou em talento e se valorizou o que vamos fazendo por cá. E [desta gostei particularmente] falou-se [e bem] da igualdade de géneros. Nunca esquecendo as marcas e tantas outras coisas que [a meu ver] pouco deviam importar neste tipo de cerimónia, foram falados temas importantes. Acho que estamos a evoluir. 

Ah, já me esquecia, o Coliseu não tem ar condicionado? É que nem sequer lá estava o Hot Jesus e as nossas estrelas estavam todas a derreter de calor...

 

Desculpem se esperavam um post sobre os visuais dos Globos, mas percebo muito pouco sobre o assunto. E para comentar apenas por comentar, já bastou tudo o que disse à minha televisão,

 

Carol

[não se esqueçam de deixar o vosso like na página de facebook, ok?]

22.Mai.17

O que ando a ouvir [#5]

 Com o início de uma nova semana, trago novas sugestões musicais. Agora é aumentar o volume e preparar para receber o verão a dançar! 

Salvador Sobral - Nem Eu
[Em primeiro tenho de colocar, claro, o nosso Salvador.
Oiçam o álbum dele e vão perceber que ele não canta e ama só pelos dois]

D.A.M.A - Pensa Bem ft. ProfJam
[Saiu a semana passada, mas não sai da cabeça. Não pensem muito e vão ouvir!]

 James Blunt - Don't Give Me Those Eyes

[Uma voz inconfundível e uma letra daquelas]

 Céline Dion - How Does A Moment Last Forever (From "Beauty and the Beast") 

[Ainda não vi esta versão do filme. Perdoem-me. Mas esta música não me dá muitas hipóteses]

 Clean Bandit - Symphony feat. Zara Larsson 

[Uma das músicas do momento. Confesso que fiquei rendida]

 

Agora é [como de costume] ouvir até enjoar. Volto cá quando isso acontecer,

Carol

 

[entretanto não se esqueçam de deixar as vossas sugestões no facebook]

19.Mai.17

Sim, a Madonna está em Lisboa

Muito se tem falado sobre a Madonna esta semana. Ao que parece a cantora está em Lisboa. Ou muito me engano ou quis vir conhecer pessoalmente o Salvador Sobral, porque se fosse para conhecer o Papa tinha ido diretamente para Fátima [e mesmo assim já ia tarde]. A rapariga não pode andar descansada numa cidade tão bonita como Lisboa que as notícias na internet estão constantemente a ser atualizadas sobre o último local onde Madonna foi vista. E, sinceramente, não percebo. Ando todos os dias em Lisboa e nunca ninguém se mostrou minimamente interessado com isso. Talvez eu seja um pouco mais discreta, menos conhecida, menos internacional... Pronto, é verdade, talvez esteja a fazer uma má comparação. Mas nem consigo contar os artigos publicados com as palavras "Madonna" e "Lisboa" na mesma frase. Cá para mim [e aqui entre nós] a rapariga veio aprender a amar pelos dois [é que segundo o que se diz por aí, às vezes é com cada desgosto amoroso]. O que é certo é que ela não está cá like a virgin, conhece bem os cantos à casa [pelo menos, anda a fazer por isso]. Percebo que seja entusiasmante receber uma celebridade assim por cá, mas estamos a tratá-la como uma material girl. Deixem-na aproveitar este tempo bom, a felicidade portuguesa que sobrou do fim-de-semana passado e umas quantas regalias a que Madonna tem direito [e oportunidade]. Acho [mas isto é o que eu acho] que ninguém vai ficar mais ou menos feliz por saber que ela esteve no Liceu Francês e que [por isso, apenas por isso] está a pensar colocar o miúdo lá a estudar. É a notícia mais recente que já corre as redes sociais e que me faz pensar se ela não estará enganada a pensar que está em França...

 

Se [por mero acaso] se cruzarem com ela por aí, mandem-lhe cumprimentos e [já agora] mostrem-lhe quem é que mandonnaqui,

 

Carol

18.Mai.17

Viajar e crescer. Regressei a Auschwitz.

Há pouco mais de um ano viajei até à Polónia com um grupo de amigos e professores. Uma viagem que não esquecerei e que agora recordo com outra nitidez [crescer faz-nos ver as coisas de outra forma, não é?]. Na altura, escrevi sobre a viagem e [sem intenção] hoje cruzei-me com esse texto. Apeteceu-me deixar aqui um pequeno excerto [repleto de grandes sentimentos]:

Se havia frio, houve um dia em que o tapamos com os agasalhos mais quentes e o escondemos por baixo de um banco do autocarro. Nesse dia, trocamos os casacos, as luvas e os gorros pelas memórias de um passado recente. As memórias de Auschwitz. Foi sentir bem perto o que julgamos estar longe, em cenários inacreditavelmente reais e cruéis, que nos deixam sem palavras, quase sem respirar. Tudo nos deixa a pensar, tudo nos faz cair na realidade do mundo onde vivemos. Tudo ali é tudo. Respirar Auschwitz é ter consciência que ainda há muito a fazer. E, porque há coisas que sentimos e não conseguimos explicar, no regresso a Cracóvia conversamos através do olhar e deixámos o autocarro num silêncio repleto de conversas.

Quando dizem que a escrita nos permite imortalizar momentos [e até pessoas], não podiam estar mais certos. Escrevi isto há um ano. Pouco depois do regresso a Portugal. E [apesar de ter crescido entretanto] não mudaria uma palavra agora. Há lugares que são especiais. Que nos fazem crescer. Que ficam para sempre. Como ficarão estas palavras que hoje encontrei. 

 

Viajei. Há um ano. Hoje. Viajarei. E escreverei. Para que a vida seja uma viagem constante. Cheia de outras viagens e crescimentos. 

 

Carol

 

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