it's carol

Esta coisa da meteorologia tem muito que se lhe diga. Todos sabemos falar dela. Bem ou mal, surge constantemente nas conversas que temos uns com os outros [a chamada conversa de ocasião]. E vão permitir-me que seja sobre ela que vos venho escrever hoje. Na semana passada consegui esquecer-me do frio e deixar o casaco em casa durante uns dias. O sol e as temperaturas amenas pareciam mesmo anunciar a chegada da primavera [ou então era só a vontade de vê-la chegar a falar mais alto!]. Mas a previsão estragou tudo. Penso que estraga sempre. Por isso é que é bom não sabermos o futuro, vivemos mais despreocupados. Anunciaram chuva e frio para o fim da semana. 
-Então, vieste de chapéu porquê?
Soou em jeito de "Bom dia!". O início de uma conversa entre duas senhoras ao meu lado nos transportes públicos. E adivinhem a resposta, acompanhada por um encolher de ombros inocente:
-Disseram que ia chover. 
Dizem sempre muita coisa. Eles. Sobre a meteorologia e sobre outros temporais. E não choveu. Fiquei a pensar na senhora que ouviu dizer. O que é certo é que [às vezes] o melhor é não ouvirmos. Não levarmos chapéu e andarmos [ou não] à chuva. Assim, pelo menos, temos algo muito melhor para contar quando alguém der início a uma conversa [de ocasião, claro] sobre o tempo. Não há como controlá-lo. Há como prevê-lo. Mas o melhor é viver sem receio da chuva, do frio ou do calor. Cada coisa virá com o tempo [e no seu tempo]. Ignorar previsões que não passam disso, de previsões. Se previssem o futuro na televisão, na rádio ou na internet, as conversas mudariam para:
-Então, porque trazes o champanhe hoje?
-Disseram que vou ganhar o Euromilhões. 
Bem, que pressão! Festejar antes de ganhar. Jogar e não ganhar. Uma chatice, já pensaram?
Esqueçam as previsões. Viver o momento é tão mais surpreendente e emocionante. Experimentem, é um conselho que vos dou. 

[e relaxem, esta semana estará sol e as temperaturas vão subir... dizem!]

Carol

O que seria da vida sem música, já pensaram? Eu não consigo [nem quero!] imaginar. E é por isso mesmo que [sempre que me apetecer] partilharei convosco as músicas que me acompanham diariamente. Querem saber o que ando a ouvir?

Bruno Mars - That’s What I Like 
[Viciei na música e no vídeo. Tenho mesmo um fraquinho pelo rapaz!]

OneRepublic - Let's Hurt Tonight 
[Descobri esta música depois de ver o filme "Collateral Beauty" e nunca mais parei de a ouvir]

Ed Sheeran - Shape Of You 
[É para mim, e para quase todas as rádios nacionais, a música do momento! Impossível não dançar]

Robbie Williams - Love My Life 
[Esta fica na cabeça. E custa muito a sair. Oiçam bem o refrão]

HMB - Peito 
[Para esta não tenho palavras. Sinto-me sempre aconchegada quando a oiço]

John Legend - Love Me Now 
[Heart eyes emoji]

Vi há uma semana atrás [mais coisa menos coisa] um vídeo que me tem deixado a pensar [e é por isso que sempre tenho de ponderar seriamente em ver ou não algumas coisas porque já sei que vão ficar a pairar na minha memória durante tempos e tempos]. Voltei a revê-lo uns dias depois. E, podem ter a certeza, de que regressarei a ele sempre que me apetecer. Não vou alongar-me com palavras [até porque não as consigo arranjar]. Só vos peço que vejam e, se puderem, partilhem.

É muito mais do que uma história. E temos tantas assim espalhadas pelo Mundo.

Carol

Foi uma quarta-feira preenchida. À tarde passei por casa para aliviar o peso [surreal!] da mala e, antes de voltar a sair, liguei a televisão para ver o que estava a dar àquela hora nos canais nacionais [é um vício, eu juro que estava mesmo com pressa para sair]. A Cristina Ferreira e o Manuel Luís Goucha estavam no programa "A Tarde é Sua" apresentado pela Fátima Lopes. É óbvio que me chamou a atenção, ainda para mais porque tenho um carinho especial por aquela dupla de apresentadores. Mas não pude ficar a ver a entrevista e ansiei o momento em que [finalmente] regressaria a casa e teria tempo de me sentar no sofá para ver um programa de day time num canal nacional [sim, gosto mesmo muito de ver os conteúdos que se fazem por cá e acho que o sucesso que por vezes alguns programas não têm é por sermos, no geral, um público que não acredita no potencial do que se produz "cá", mas isso é outra conversa]. E o momento chegou [não imaginam a felicidade de chegar a casa depois de tantas horas fora!]. Acabei há pouco de ver a entrevista da Cristina e do Manuel [o Goucha]. É engraçado porque foi a primeira vez que, em 12 anos, foram entrevistados juntos em televisão. Muitas vezes [e é uma coisa em que reparo bastante mesmo durante o "Você na Tv"] eles não precisam de falar para sentir. Não precisam de falar para dizer. E não há nada como uma relação em que duas pessoas conversam sem usar palavras. O olhar e o silêncio dizem tanto. A Cristina e o Manuel têm uma relação assim. Nota-se à distância [falo da distância com que sempre os observei através da minha televisão]. É mesmo bonito e reconfortante. É muito mais do que cumplicidade e convivência. É amor. Um amor diferente do que tinham há uns anos e, certamente, diferente do que terão daqui para a frente. E esse é o principal segredo para o sucesso dos dois. Juntos. O amor um pelo outro. O amor nas palavras. No silêncio. No olhar. Foi aconchegante vê-los a conversar. E se os programas que a Cristina e o Manuel fazem são sempre um sucesso não duvidem que é merecido. Porque, é certo, o trabalho está ao alcance de todos, o talento é só para alguns e o amor, esse, é só para aqueles que o descobrem de verdade. 

Palavras sinceras de uma espectadora atenta [e que tenta não deixar escapar o amor das pessoas!],

Carol