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it's carol

Um blog sobre tudo. Sobre o que me apetecer. Acima de tudo, sobre o que sou.

23.Mar.17

Não me desculpei. No dia das desculpas para faltar.

Hoje [de acordo com a Rádio Comercial] é "dia das desculpas para faltar ao trabalho". E, acreditem, [hoje] não me faltariam desculpas para não pôr os pés na faculdade. Para começar, é quinta-feira [qualquer dia da semana, principalmente os do fim, são bons para ficar por casa]. Depois, houve greve na Soflusa [bela greve, sim senhora!] e esta seria a melhor [e verdadeira] desculpa que podia dar para ninguém me ver por Lisboa. Mas, saí de casa. Pronta para enfrentar mais um dia. E que dia. Chuva e frio [a junção perfeita para dar faltas em qualquer que seja a situação]. E trânsito [tanto trânsito!]. As estradas estavam o caos [se conseguíssemos andar dois metros a cada vinte minutos era milagre]. Sabem, parecia mesmo que tudo estava feito para faltar ao "trabalho". Motivos, esses, eram mais que muitos. No meio de toda a agitação matinal, pensei que não chegaria a horas da primeira aula, mas [nem vão acreditar] o meu professor ficou preso no trânsito e atrasou-se [tanto quanto eu!]. Podia não ter vindo [ainda cá estou. na faculdade.], mas se vos disser que assim que parei o carro, desatei a correr até à sala para compensar o atraso, acreditam? Isto sim, é amor. E vontade de não querer usar "este" dia para faltar ao "trabalho". Porque amanhã é sexta-feira e será muito mais interessante [sem faltar novamente] ouvir as desculpas daqueles que sem desculpas nenhumas, se desculpam por terem a culpa de faltar [sempre e só porque lhes apetece!].

 

Depois de uma longa [longaaaa] quinta-feira,

 

Carol

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22.Mar.17

Com o coração em Londres. E no resto do mundo.

O que é que está a acontecer? Mas que mundo é este? Que pessoas são estas? Porque é que não há respostas para estas perguntas? Porque é que têm de haver estas perguntas? Porquê? [permitem-me que seja egoísta] Mas já que só cá vivemos uma vez, então que seja para aproveitar a sério. Quero poder sair à rua sem medo de não regressar a casa, quero poder viajar sem ter receio deixar a viagem a meio, quero poder encontrar-me com amigos em sítios onde outras pessoas também se encontram com amigos sem termos de ser separados a qualquer momento, quero fazer tudo o que me apetece sem viver sobre o medo, o receio e a desconfiança que num segundo tudo vai mudar. Ninguém vive para sempre, ninguém sabe o futuro. Mas todos queremos viver. Inevitavelmente, expostos às surpresas que a vida tem para nos dar. Todos queremos viver. Não expostos às escolhas que outras pessoas [como nós] querem dar à nossa vida. Neste momento, se fosse possível, muitos viveriam em cápsulas, isolados e protegidos de todos os outros que são uma ameaça. Porquê? Porque somos ameaças uns para os outros? Escolhemos formas diferentes de aproveitar a única vez que vivemos. Isso não nos dá o direito de mudar a vida do outro, aquele que já viveria na cápsula se fosse possível e que por querer proteção vive cada vez mais isolado [fora da cápsula]. [sei que vou ser egoísta novamente, mas perdoem-me] Não nasci para viver numa cápsula, mas não vivo para estar num mundo assim. Decidi que me quero mudar. Para um mundo protegido. Para um mundo melhor do que este onde vivemos. Onde todas as pessoas tenham a mesma vontade de viver de quem só passa por cá uma vez. Onde se vendem os bilhetes de ida?

 

Com o coração em Londres. E no resto do mundo.

 

Carol

22.Mar.17

Copos e mulheres [as palavras do dia]

Dijsselbloem [estão a ler bem, se é que conseguiram ler]. É o nome do senhor que organizou umas quantas palavras numas frases que estão a ganhar destaque, principalmente, na Europa. É [só] o Presidente do Eurogrupo. Confesso-vos que não dou a atenção que devia às questões políticas e económicas que muitas vezes nos afetam, mas também não ando aqui a dormir [à exceção daqueles momentos em que a pessoa precisa mesmo de descansar]. O que o senhor [esperem lá, vou copiar o nome dele novamente] Dijsselbloem disse foi “Não se pode gastar dinheiro em copos e mulheres e, depois, pedir ajuda” [não exatamente assim, mas há tantas traduções que acabei por escolher esta]. Saiu-lhe. Disse o que pensava. A sinceridade nunca fez mal a ninguém, não é? Podia ter arranjado uma frase melhor já que queria tanto fazer referência aos bons vinhos que se produzem nos países do sul da Europa [inclusive em Portugal] e às mulheres mais bonitas do mundo [que por acaso também são portuguesas]. O senhor precisava de falar, temos de compreender. Precisava de mostrar aquela invejazinha que tem por não poder gastar o seu dinheiro em copos e mulheres e depois "dar-se ao luxo" de pedir ajuda para reaver o dinheiro. Cá para mim, foi mais por isso que ele falou. Mandou a indireta como quem não quer a coisa, foi o que foi. Quis exprimir-se, só se esqueceu que estava a fazê-lo perante todo o mundo. Perante homens e mulheres. Perante todos os que moram no sul da Europa. Aqueles que gastam dinheiro em mulheres [se fosse "com mulheres" eu compreendia, somos um género muito dispendioso, adoramos ir às compras] e em copos [uma parte importante para a decoração de uma casa, bem visto].
Mas, senhor Dijsselbloem, estamos no século XXI, sabia?

Enfim, disse um disparate e tornou-se viral [o que agora tem muito valor]. Talvez seja despedido [foi o que ouvi dizer], é da maneira que tem mais tempo para fazer uma visitinha aqui ao sul. Gastar algum dinheiro em mulheres e beber umas belas minis. Já diz o ditado: ''Quem muito critica, no fundo admira''.

 

[só mais uma coisa, estou mesmo curiosa para ver como vão dizer o nome dele no telejornal logo à noite. É que, com este nome, a fama não vai durar muito. Não fica no ouvido, percebem?]
 
Incrédula com o que se diz por este mundo,
 
Carol

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21.Mar.17

Presidentes cantores [It's Youtube #1]

O youtube é talvez dos melhores sites alguma vez inventados em toda a história da internet. Ontem descobri um vídeo em que o Obama [oh querido Obama!] canta a música do momento [Shape Of You do Ed Sheeran]. Canta mesmo, quer dizer, parece que canta. É uma montagem, mas a ideia é tão original [e a edição do vídeo deve ter levado tanto tempo a ser feita] que eu tinha mesmo de vir partilhá-la convosco. 

 

 

Não foi a primeira vez que alguém se lembrou de colocar uma figura mediática a "cantar" uma música bem conhecida. Há um número infinito [claro que são finitos só não me apeteceu estar a contá-los um a um] de vídeos do género no youtube. Os cantores de eleição são, por norma, Barack Obama e Donald Trump.

 

 

Mas, se é para estar em todo o lado, o nosso Presidente Marcelo Rebelo de Sousa teve de participar também. Anda à procura da Primeira Dama [a questão é: será que vai ter tempo para estar com ela?].

 

 

Gosto de ir partilhando estas coisas convosco,

 

Carol

20.Mar.17

A chegada da prima que [coitada] se chama Vera

[sim, mais um post sobre a primavera, mas leiam, por favor]

Coitadas das Veras que são primas. Que são primas Veras. Não devem achar piada nenhuma a esta coisa de serem uma estação do ano. Não tenho nenhuma prima chamada Vera, mas se tivesse tinha pena dela. E, quando penso sobre este assunto que muito deve [acho eu] incomodar as Veras [e, atenção, até acho o nome bastante bonito], imagino sempre a personificação desta estação do ano. Uma rapariga nos seus 30 anos, jovial e bonita. Magrinha e com um ar despreocupado e feliz. Uma simpatia de prima. Vejo-a chegar cá a casa ansiosa por misturar as roupas quentes com as roupas frias [teria de falar com ela sobre este assunto]. Solteira à procura de um companheiro que consiga aturar as suas constantes mudanças de humor. Mas é sempre bom tê-la por cá. Todos os anos marca uma data de chegada e outra de partida [que cumpre com todo o rigor]. Os dias ficam mais compridos quando ela vem, só para podermos passar mais tempo juntas. É a prima favorita da família [e o exemplo que todos os primos devem seguir]. É pintora [de dias coloridos], é jardineira [de jardins que precisam de ser arranjados], é cantora e bailarina [e põe-nos sempre a cantar e a dançar com ela]... E é profissional na arte de fazer sorrir até os mais carrancudos. Mas, coitada, nunca será ninguém na vida. Quer dizer, será sempre a prima Vera. Que passa temporadas em casa de outros primos. Que não tem um namorado, um marido ou filhos. Que desaparece durante o resto do ano e nem sabemos onde mora. Que baralha a meteorologia. Que nos deixa mais felizes e nos oferece [como quem diz] roupas mais frescas, ruas mais coloridas e dias mais longos. Contudo, é aquela prima que vai embora e de quem quase não nos despedimos. Porque o que vem a seguir à sua partida é ainda melhor do que o que a sua chegada trouxe. E o máximo que lhe podemos garantir é a estadia no próximo ano para matar as saudades [que não teremos tão depressa, pelo menos até setembro/outubro]. A prima não merece. A prima Vera não merece, porque não tem culpa de ser Vera e [ainda por cima] ser prima. Mas, pronto, terá todos os anos uma data de chegada e de partida [mesmo que não saia do sítio onde sempre esteve]. Se és Vera, tens de ser prima [ter 30 anos, bom sentido de humor e lata suficiente para todos os anos passares tanto tempo em casa de outros primos] e não é porque eu digo, é porque o calendário assim o obriga. 

Deixem as primas Veras em paz.

 

Bem-vinda, estação do ano com nome de uma prima que não tenho! 

 

Carol

18.Mar.17

O que ando a ouvir [#2]

Não sei se já aqui disse alguma vez, mas adoro música portuguesa [e música feita por portugueses, mesmo que seja cantada noutras línguas].
Partilho convosco algumas [das nossas] músicas que ando a ouvir ;)

 

AGIR - Manto de Água feat. Ana Moura

[Que combinação tão improvável. Que música tão boa. Que videoclip tão tocante. Que mensagem tão certa]

 

Carlão - Agulha No Palheiro ft. Bruno Ribeiro

[O refrão fica na cabeça. Esta, de certeza, ainda se vai ouvir muito por aí]

 

Diogo Piçarra - História

[Completamente fã da letra. E do vídeo!]

 

Dengaz - Para Sempre (Unplugged) ft. Seu Jorge

[Juntar Dengaz a Seu Jorge. Só podemos agradecer. Oiçam bem esta, que delícia!]

 

D.A.M.A - Miúdos

[Prestem atenção à letra. Estes miúdos são qualquer coisa!]