Não me desculpei. No dia das desculpas para faltar.
Hoje [de acordo com a Rádio Comercial] é "dia das desculpas para faltar ao trabalho". E, acreditem, [hoje] não me faltariam desculpas para não pôr os pés na faculdade. Para começar, é quinta-feira [qualquer dia da semana, principalmente os do fim, são bons para ficar por casa]. Depois, houve greve na Soflusa [bela greve, sim senhora!] e esta seria a melhor [e verdadeira] desculpa que podia dar para ninguém me ver por Lisboa. Mas, saí de casa. Pronta para enfrentar mais um dia. E que dia. Chuva e frio [a junção perfeita para dar faltas em qualquer que seja a situação]. E trânsito [tanto trânsito!]. As estradas estavam o caos [se conseguíssemos andar dois metros a cada vinte minutos era milagre]. Sabem, parecia mesmo que tudo estava feito para faltar ao "trabalho". Motivos, esses, eram mais que muitos. No meio de toda a agitação matinal, pensei que não chegaria a horas da primeira aula, mas [nem vão acreditar] o meu professor ficou preso no trânsito e atrasou-se [tanto quanto eu!]. Podia não ter vindo [ainda cá estou. na faculdade.], mas se vos disser que assim que parei o carro, desatei a correr até à sala para compensar o atraso, acreditam? Isto sim, é amor. E vontade de não querer usar "este" dia para faltar ao "trabalho". Porque amanhã é sexta-feira e será muito mais interessante [sem faltar novamente] ouvir as desculpas daqueles que sem desculpas nenhumas, se desculpam por terem a culpa de faltar [sempre e só porque lhes apetece!].
Depois de uma longa [longaaaa] quinta-feira,
Carol