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it's carol

Um blog sobre tudo. Sobre o que me apetecer. Acima de tudo, sobre o que sou.

31.Mar.17

Cinco estrelas para o dois de Diogo Piçarra

Saiu hoje [estava ansiosa para ouvi-lo]. O novo álbum do Diogo Piçarra tem o nome de "do=s". Não acompanho o Diogo desde o início do seu percurso, mas tenho vindo a descobri-lo aos poucos [e estou a gostar bastante]. Ele é um bom exemplo de que o trabalho, a persistência e o talento [porque o tem, claro] nos levam onde quisermos chegar, mesmo num país tão pequeno onde a música nem sempre tem o valor que merece. Mas as coisas estão a mudar e os portugueses estão [felizmente] a gostar e a apoiar cada vez mais a nossa música. O Diogo Piçarra, vencedor de um talent show, é um dos artistas que tem feito parte desta nova fase da música portuguesa e penso [a bem dizer, tenho a certeza] que está a conseguir deixar a sua marca. [ainda] Nunca vi um concerto ao vivo do Diogo, contudo acho que tenho de tratar disso rápido [ainda para mais depois do lançamento deste álbum]. Já escolhi as minhas músicas preferidas [mas isso, deixo ao vosso critério].
Se tiverem oportunidade oiçam [e deem uma oportunidade aos artistas portugueses]!

 

 

Parabéns, Diogo [este dois está cinco estrelas]

 

Carol

29.Mar.17

Gostamos de falar um bocadinho [demais]

Falam, falam, falam e não dizem nada [até dizem algumas coisas de vez em quando]. Partilhei um espaço de estudo com três raparigas [e outras pessoas, mas estava mais perto delas]. Quando cheguei e espalhei o meu material de estudo em cima da mesa, elas estavam acompanhadas por dois rapazes, a terminar um trabalho pelo que percebi. Em menos de 10 minutos, eles foram embora e deixaram-nas como queriam: a conversar. Juro que não fiz por estar a ouvir a conversa, mas era inevitável [elas não estavam a falar assim tão baixo e não estávamos assim tão longe]. Queriam ir passear [deviam ser 16h, só para vos situar]. Queriam muito sair, apanhar sol e aproveitar o bom tempo. Queriam ir por ir. Mas não sabiam onde. Estiveram em todos os miradouros de Lisboa e desistiram de todos, passaram pela hipótese de ir à praia e acabaram a fazer pesquisas na Internet. Uma só queria um lugar onde houvesse comida. A outra voltou a insistir com a praia [por momentos acreditei mesmo que fossem dar um mergulho e arrepiei-me, não está assim tanto calor!]. E nunca se calaram. Na falta de sítios para apanhar sol, haviam ideias iluminadas [como a ideia da praia]. E palavras, tantas palavras. De cada vez que [pensava eu] já tinham escolhido onde ir, mudavam de assunto e de sítio. Nada era suficiente. Depois perceberam que os minutos estavam a passar, o que as fez desistir de alguns lugares que estavam nas primeiras opções. E a que tinha fome, continuava a querer ir comer [se bem me lembro, repetiu várias vezes que lhe apetecia um creme de nutela]. A outra continuava a querer ir à praia [mais um arrepio!]. Deram a volta à cidade sem sequer se levantarem das cadeiras. Depois, lá olharam para o relógio. Às 17h [em ponto] levantaram-se sem nenhuma decisão tomada. Devem ter ido a decidir pelo caminho. Fiquei curiosa se conseguiram chegar a alguma conclusão. Se a rapariga conseguiu matar a fome [e a gulodice], já que a praia foi negada por várias vezes a uma das outras. Calada, cansei-me só de as ouvir. E percebi que falamos muito. Nós, mulheres. Os homens também. Mas, a nós, ninguém nos vence. Falamos, falamos, falamos e não dizemos nada [de jeito, às vezes]. Se me convidassem, era capaz de ir com elas. Apanhar sol. E falar [mais um bocadinho]. No fundo, acho que era mesmo só isso que elas queriam. 

 

Fiquei a vê-las ir [provavelmente, cada uma para a sua casa]. E não foram caladas.

 

Carol

28.Mar.17

O refeitório da minha universidade

Os meus últimos dias têm-se resumido muito a estar na universidade [para não dizer: viver na universidade]. Sou das primeiras a chegar [sempre que os transportes cooperam] e muitas vezes fico até ao fim [tipo, final da tarde/início da noite]. Que eu saiba, não há nenhuma competição a decorrer para "Quem passa [e se passa!] mais tempo na universidade", mas se houvesse eu ficaria num lugar do pódio, podem ter a certeza. O que quero dizer com tudo isto é que passo o dia aqui [estou , claro!]. E, como já disse, estou cá muito tempo por isso tenho de me entreter com alguma coisa [um universitário também merece entreter-se, mesmo que tenha de o fazer na universidade]. Por exemplo, a hora de almoço é algo que me entretém. Almoço no refeitório e é uma das partes do dia que mais gosto. Primeiro, porque é a hora de almoço [quem é que não adora uma boa hora de almoço?!] e segundo porque no refeitório é onde todas as pessoas [com fome] se reúnem. Os alunos, os professores, os funcionários e até pessoas que não pertencem à universidade [sim, as refeições aqui são muito boas]. É um ambiente diferente. As conversas saltam de tabuleiro em tabuleiro. Os talheres apoiam os mais esfomeados e misturam nos pratos diversas nacionalidades. Bebem-se novos vocabulários e provam-se diferentes dialetos. As idades juntam-se numa salada de frutas e no fim todos se conhecem, desconhecendo-se tanto. Aquele refeitório é um mini aeroporto. Cada um viaja para o seu destino, transporta tudo o que precisa para que nada falhe durante a viagem e ali para [porque tem mesmo de ser]. A agitação é semelhante à de um aeroporto [transportam-se menos bagagens, só isso]. E ninguém tem vergonha de mostrar quem é, de onde é e como é [porque está com fome e porque todos os outros também estão com fome para dar importância a "descriminaçõezinhas"]. Neste refeitório, anda tudo a viajar na maionese. Que é como quem diz [porque somos muito saudáveis], anda tudo a viajar na ementa do dia. 

 

Têm de vir cá almoçar [e viajar um bocadinho],

 

Carol

27.Mar.17

Avenida Q [todos vivemos numa]

Fui ao teatro ver a Avenida Q. Queria tanto ir [há tanto tempo!] e estava a ver que já não conseguia arranjar bilhetes [mas falhar a esta peça estava completamente fora de questão]. Por todas as entrevistas que vi na televisão e na internet, pelos atores, por tudo o que "se dizia por aí", pela história, pela originalidade... sei lá, tudo me cativava [e tudo fez com que criasse demasiadas expectativas, admito]. Lá consegui arranjar companhia e dois bilhetes [não foi nada fácil], mas valeu a pena [aliás, valeu a galinha inteira!]. Confesso que estava ansiosa [tinha depositado muitas expectativas na peça, não era difícil sair de lá dececionada]. E desde o primeiro momento [logo logo desde o início] que percebi que a peça era mil vezes melhor do que o que estava à espera. Vocês sabem quando têm a sensação que tudo está no lugar certo [e que não falta mais nada]? Foi essa a sensação com que saí do teatro. Os atores [quero muito falar sobre eles, mas já lá vamos], o cenário, as músicas [e a banda, claro], as piadas [mesmo no timing] e tantas outras coisas que podia enumerar como o melhor do espetáculo. Uma das "coisas" que aumentava a minha curiosidade, a partir do momento em que vi a peça ser apresentada, eram os atores. Conhecia todos [uns melhor do que outros], gostava de todos e dos projetos que têm vindo a fazer em televisão ou no teatro, mas não pude deixar de ficar surpreendida. Representam e cantam que se farta! Fiquei completamente estupefacta com algumas vozes [acho que deviam apostar seriamente em fazer um CD com todas as músicas da peça, eu comprava]. E também comprava as personagens para poder trazer para casa [o que me ri com elas!]. Claro [e apesar de nem ter pensado muito sobre isso antes de ver] que a história transmite uma mensagem [que eu não vos vou contar porque isso tira a piada toda]. Só vos digo: vivam sempre o "já" que a vida vos dá e vão já ao teatro ver a Avenida Q [termina dia 2 de abril, por isso apressem-se e levem a família, os amigos e os conhecidos]. Saí com vontade de voltar e levar todas as pessoas que conheço que precisam de rir [e de viver o "já"]. Vivemos todos numa Avenida Q [às vezes só não queremos dar por isso]. 

 

 

 Cada vez gosto mais de ir ao teatro,

 

Carol

26.Mar.17

Caso ainda não tenham percebido, fomos roubados

Uma hora a menos. Esta noite, assim que nos apanharam distraídos, levaram-nos uma hora. Vocês não deram por falta dela nos relógios aí de casa? Não é justo. Esta manhã, tínhamos duas opções: dormíamos menos uma hora [para acordar à "hora do costume"] ou [para compensar a hora perdida] dormíamos até mais tarde. Que confusão de horários. Logo hoje que precisava de mais uma hora no dia [para estudar e preparar a semana tão aborrecida que aí vem]. Enfim, tiram-nos 60 minutos e oferecem-nos um domingo invernoso. Não é uma troca justa. Já que os dias "ficam mais longos" e que anoitece mais tarde, então que seja para aproveitar o sol e o bom tempo [caso contrário peço que devolvam a hora que nos levaram]. E era muito mais fácil se nos organizássemos de outra forma. Já que oferecemos a hora, então que possamos escolher o dia. Hoje [já disse] não me dava jeito nenhum. Podíamos ter combinado para outro dia. Mas pronto, as coisas resolvem-se. É acertar o relógio [aqueles que ainda não se acertam sozinhos], vestir a roupa mais quente e [se for possível] não sair de casa. Não é complicado, mas não deixa de ser chato apanhar assim uma pessoa desprevenida. Admito, fui apanhada em cima da hora [quando já não havia hora para estar em cima].

 

Não se esqueçam de acertar os relógios [porque acertar com a hora hoje vai ser difícil!]

 

Carol

25.Mar.17

Maluco Beleza [It's Youtube #2]

Quando estou online passo muito tempo no youtube [como já aqui referi]. Há sempre coisas a acontecer e quando quero desligar lá aparece mais um vídeo que não vi, um youtuber que ainda não conheço ou um novo episódio de uma rubrica que acompanho. Estar no youtube implica sempre aqueles cinco minutinhos a mais [que depois se transformam numa hora]. No youtube há malucos para tudo e hoje é sobre um deles que vos venho falar. O Maluco Beleza do Rui Unas. Para quem não conhece, passo a explicar: trata-se de um podcast [em formato de vídeo], uma entrevista [mais conversa do que entrevista] entre o Rui e um convidado. É uma conversa mesmo maluca beleza. Lembro-me de ouvir os primeiros podcasts [sem vídeo, na altura] no telemóvel [já há uns aninhos]. Mas, com o tempo [o trabalho e a dedicação do Rui] o Maluco Beleza está a tomar, cada vez mais, proporções profissionais [já vos explico o que quero dizer com isto]. O Rui criou o projeto de raiz e o que é certo é que a semente se deu bem e tem vindo a crescer a olhos vistos. Já há um canal no youtube, um site online e uma forma de contribuírem para que o projeto chegue cada vez mais longe [tudo explicado aqui]. 

Sou uma seguidora assídua da carreira do Rui Unas [e adoro o humor deste lord da Margem Sul!] e, como tal, não perco uma entrevista do Maluco Beleza [principalmente, quando conta com a presença de alguns convidados]. Acho mesmo que é um projeto inovador [em todos os aspetos] e que está tão bem onde está [penso que na televisão não teria o mesmo impacto porque metade das coisas que são ditas teriam de ser caladas]. Gosto do ambiente, das conversas e [quase sempre] dos convidados. E tem o melhor jogo do sério jogado em toda a história do jogo do sério. O Rui é mesmo um maluco beleza e espero que o continue a ser durante muitos anos. Portugal está cheio de pessoas com ideias, talento e iniciativas. Só temos de ser todos um bocadinho mais malucos [a beleza já faz parte de nós!]. 
Tentei [e foi tãããão difícil] escolher um top 5 dos excertos das conversas que mais gostei de ver [com as coisas que mais gostei de ouvir]. Se se querem rir um bocadinho, aqui ficam as minhas sugestões:

 

Rui Maria Pêgo no Maluco Beleza

 

Nuno Eiró no Maluco Beleza

 

Diogo Morgado no Maluco Beleza

 

Joana Latino no Maluco Beleza

 

Salvador Martinha no Maluco Beleza

 

Podem ver as entrevistas na integra [e todos os jogos do sério, por favor] no canal do Rui Unas aqui

 

Aplausos para este Rui Maluco Beleza!

 

Carol

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